Entrevista Exclusiva: Tiburcio

Por Michelle Ramos, para o Zine Brasil.

Sabe aqueles ilustradores que conseguem fazer praticamente de tudo com um lápis e papel na mão? E tudo que você conhece do trabalho dele você gosta? E no final das contas você mentalmente diz: “Eu queria desenhar assim!”. Pois bem, foi essa a sensação que eu tive ao conhecer o trabalho do Niteroiense e ilustrador Marcelo Tiburcio Vanni, mais conhecido no meio artistico como Tiburcio. Apaixonada como eu sou pela ilustração, fiquei super animada em conhecer não apenas o trabalho deste artista, mas a pessoa também, muito gentil, profissional e paciente, nesse difícil meio artístico.

Nesta entrevista é possível “desvendar” um pouco do mundo desse ilustrador de mão cheia, conhecer um pouco de sua vida, suas opiniões, e dicas imperdíveis, aprendendo um pouco ou muito (você quem decide), com sua experiência na nona arte, tendo o mesmo já trabalhado para editoras como a Editora Ao Livro Técnico, Moderna -SP, Nona Arte – RJ, Formato – MG e Memórias Futuras – RJ e recentemente ilustrou o álbum do André Diniz, pela Franco Editora, o Ponha-se na Rua, divulgado aqui. Os trabalhos do Tiburcio ainda podem ser conferidos em seu site pessoal, blog e agora no twitter, são quadrinhos institucionais, tiras, charges e vários outros trabalhos, mostrando que o artista brasileiro não pode ficar reclamando, tem mesmo é que fazer sua parte!

Sem mais conversa, apresento-lhes Tiburcio!

Olá Tiburcio, primeiro obrigada por ceder esta entrevista; vamos ao que não pode faltar: como aconteceu teu envolvimento com quadrinhos?

Michelle, obrigado a você pela oportunidade. Eu hoje lido mais com quadrinhos do que no meu início de carreira, mas nem tanto assim!

Explico: Quando iniciei mesmo minha vida profissional, e isso foi nos anos 80, o fiz através de uma página dominical de quadrinho autoral, DROP´S em um suplemento infantil. Eu não tinha técnica nenhuma, desenhava com futura, era um trabalho de iniciante, mas, era trabalho, e era publicado todo domingo.

Fiz isso por alguns anos – e era uma grande curtição – até que um dia fui contratado pelo jornal onde esse suplemento era publicado como ilustrador, isso aos 18 anos. Pois bem, entre esse momento que foi até 1983 e o início de 2000 a minha relação com HQ não foi tão forte, era mais direcionada para a Ilustração. E assim foi por muito tempo. O retorno ao Quadrinho se tornou mais forte e inevitável em função das mudanças de cenário que o computador trouxe.

No teu site é notável o numero de trabalhos institucionais, promocionais e criações de mascotes, desde o inicio você seguiu essa linha de trabalho ou foi uma decisão que aconteceu no decorrer dos anos?

Bem, depois que inventaram o computador, Windows e os demais programas de edição de imagens houve uma mudança de cenário que fez com que alguns ilustradores mudassem de profissão e outros como eu, abrissem o leque para poder trabalhar. É mais pela necessidade de trabalho que tenho um leque tão grande. E é por não ter migrado para o 3D ou para o Desenho Animado que trabalho dessa forma, digamos, ampla e limitada ao mesmo tempo.

Você acredita que essa é uma área que garante mais trabalho para o artista nacional?

Acredito que o 3D e o desenho animado sejam áreas mais eficientes em termo de garantia de trabalho.  No meu caso – onde não trabalho com nenhuma dessas duas áreas – não vejo garantia, mas sim um foco que pode ser explorado: Eu gosto de inventar novos usos para o desenho, procurar situações específicas onde essa habilidade tenha mais valor ou mais necessidade, e necessidade que pode ser criada.

Exemplo: eu nunca me propus a fazer mascotes. Eles que me encontraram na internet em 2000, (uma vaquinha caipira para um forró em Manaus-AM) e percebi ali um nicho. Os quadrinhos também vieram atrás, e depois que conseguimos eleger um vereador com um gibi, passei a trabalhar mais a idéia do gibi como ferramenta promocional.

Mas é preciso que o artista tenha um trabalho de qualidade, que não entenda que porque é promocional ou institucional e já está pago não precisa caprichar, já que não vai em banca nem vai vender, pois todo gibi malfeito dá um motivo para um chefe de arte  desacreditar o quadrinista. Isso acontece porque não existe uma cultura do “Quadrinho é legal” na cabeça das pessoas, sempre há uma resistência que só pode ser vencida com a qualidade.

Como você tem visto os quadrinhos brasileiros atualmente? Qual sua opinião sobre as atuais produções?

Temos artistas maravilhosos. Muita gente cheia de talento, é só entrar nos blogs e constatar. Mas sinto falta de uma diversidade de caminhos para o Quadrinho Nacional. Para que possamos ter um dia uma escola brasileira de quadrinhos (como a escola belga) seria preciso que houvesse uma demanda para esse produto. Será que temos isso em quadrinho de entretenimento? Será que não podemos ampliar as possibilidades em termo de nichos de mercado? Será que não podemos trilhar caminhos mais caretas e menos apelativos em busca de um público maior e mais amplo?

Eu não sou um “expert” em quadrinhos, eu faço e vendo os meus, não tenho noções de mercado e, portanto falo muitas vezes tomando como referencia minhas experiências e vivências.

Ilustrei recentemente um Gibi do André Diniz, o Ponha-se na Rua. Depois fui ler o Chico Rei (também dele) e surpresa: Uma história boa, com humor e drama mas sem palavrão, não foi por acaso que o Ponha-se foi adotado pela Prefeitura de BH, é um gibi que explora aquilo que temos de bom e nem sabemos que temos.

Por isso que entendo que o quadrinho nacional é ainda um terreno inexplorado, com muitos caminhos a serem descobertos, mas isso depende do esforço individual do quadrinista em fazer o melhor seja qual fora o tipo de quadrinho, institucional ou de banca e livraria. Acredito que o público está querendo novas idéias.

O que você acha do gênero super herói brasileiro?

Eu gosto muito da Mulher Estupenda ( personagem do quadrinista JJ Marreiro). Mas não gosto muito de super-heróis em geral. Eu vejo a Mulher Estupenda por exemplo não como uma super-heroína standard,  mas como uma sátira ou melhor colocando, uma homenagem ao quadrinho de super-herói no seu início nos anos 30 e 40 onde as histórias eram mais ingênuas.

Gosto do Capitão Feio, mas ele também não se coloca como um super-herói clássico, mas como uma sátira.

O modelo do Super-herói é importado e por isso precisa sempre ser adaptado, para ficar coerente á nossa capacidade de pensar.

Soa coerente um Batman Americano fazer N coisas, mas se o mesmo Batman fosse brasileiro – sabemos o que é ser brasileiro, certo? e idealizamos o que é ser americano – muita coisa ficaria estranhíssima a começar pelos trajes quentes que usa. E a forma americana de se colocar.

Não consigo imaginar um brasileiro indo trocar de roupa para sair na rua e combater o crime. Esse cara não existe, se existir tem que ser internado, certo? É maluco. Um americano não é maluco, é um patriota. Prefiro nosso jeito de ser.

Muitos artistas comentam das dificuldades de se publicar material nacional, que os editores não apóiam; e que os artistas que “já venceram” não ajudam quem esta começando agora e etc; o que você pensa sobre isso?

Essa vai ser uma choradeira eterna dos artistas nacionais por que oras, sempre existirão caras que publicam e que não publicam, por esse ou aquele motivo.
Eu só publiquei quadrinhos na MAD. “Eu venci”?

Todos os demais trabalhos que fiz foram para Editoras de livros ou HQs Institucionais ou até para particulares. Eu não morri por causa disso, a MAD foi a oportunidade que tive e aproveitei. É certo que se um menino produzir um material e for tentar publicar simplesmente terá dificuldades porque todo começo é difícil. Mas essa carreira de artista é para quem está disposto! Quem não está, precisa compreender os próprios limites ou fundar sua própria editora.

Como um artista que já teve seus trabalhos publicados em editoras profissionais, quais dificuldades reais que você citaria para os quadrinistas que estão começando?

Quando um menino desses me pergunta sobre esse tema eu respondo imediatamente, “faça um blog e publique seu material”. Tem muito quadrinista que ESCONDE em casa seus trabalhos sei lá pra quê. Mostrem seus trabalhos, exponham!!! O que muito jovem quadrinista não sabe é um dia ele vai envelhecer e ficar mais cansado da briga, por isso é na juventude que o quadrinista tem que fazer seu fanzine, blog e tudo mais.

Em Xerox, sabe, quadrinhos podem ser entendidos e reproduzidos em xerox!!! Michelle por favor me diga outra linguagem visual que uma Xerox possa reproduzir sem deformar… me diga.

Ainda respondendo, as dificuldades mais sólidas aparecem quando o artista se depara com os seus limites e precisa optar entre ficar neles ou ultrapassá-los. Para fazer isso é preciso um esforço muito grande que, como disse agora mesmo, é na juventude que se pode transpor com melhor desenvoltura. Com menos estilo, mas com melhor desenvoltura. O estilo surge com o passar dos anos. Com muito estilo e pouca produtividade, melhor ser um designer, um artista plástico e fazer uma peça por vez. É que nos quadrinhos você desenha muito, e isso cansa. É preciso, portanto, ter muita disposição. Considero a disposição de desenhar a maior das dificuldades. E olha que eu gosto de desenhar…

Em termos de lançamentos, tanto de materiais consagrados como independente, você acredita que a possibilidade de baixar edições gratuitamente na internet prejudica as vendas de revistas? E Porque você acha que isso esta acontecendo?

Minha opinião, é que quando se baixa um quadrinho gratuitamente, e o autor concordou com isso, isso é problema do autor.

O que consideraria um erro seria eu escanear a Mônica e colocar online sem autorização do autor. Isso sim é ruim. Mas se o artista concorda, isso só diz respeito à ele que é o dono da obra. E ninguém tem de dar palpite ou esculachar um artista que se proponha a fazer diferente.

Se isso faz vender mais ou menos, isso eu não posso afirmar. Acredito na internet como um veículo que vai permitir que novos autores apareçam. E acho que os gibis vão continuar a vender também na banca e que os dois podem conviver lado a lado.

Falando de você, qual o tipo de quadrinho que você prefere estar produzindo?

Lancei agora no meu blog a webcomic “MEU MONARCA FAVORITO” que é uma sátira positiva á transição da Monarquia para a República. Nela o Rei é um herói solitário cheio de bons sentimentos prestes a ser derrubado pelos conspiradores republicanos. Essa webcomic pretende ter um humor reflexivo, para fazer o leitor pensar. Eu a classifico na categoria de ficção, mas é uma HQ de época. Adoro fazê-lo e creio que teremos muitas tiras pela frente se eu tiver o tempo vai ser semanal mesmo.

Mas o que eu tenho feito com maior constância mesmo são quadrinhos institucionais para empresas, coisa que eu gosto de fazer também, porque quando uma empresa aposta nessa linguagem ela o faz porque dá certo e é lucrativo para ela. E o melhor disso tudo é que em empreitadas desse tipo a gente exercita a linguagem, aprimora o traço e a forma de desenhar e escrever.

Eu gosto de fazer também cartilhas, pequenos gibis que explicam uma causa ou uma meta ao leitor. Um candidato a vereador de SP me procurou porque ele tinha o seguinte problema: Não tinha grandes recursos para a sua campanha e por ser candidato a vereador não tinha espaço na mídia televisiva ou de rádio, e precisava chegar a um eleitorado que não dispunha de internet, computador. Cito isso para explicar o contexto.

Fizemos um gibi, só que – sorte minha – ele pensou certo ( ou pensou bem) e em vez de gastar páginas e páginas com aquela ladainha eleitoreira, ele fez um Gibi orientando o eleitor a conseguir carteira assinada, casa própria, seguro desemprego. Fizemos um gibi relevante e útil que agora nesse momento pode estar ajudando a um eleitor que porventura venha a precisar desse tipo de informação que está lá no Gibi.

E o melhor é que o candidato foi eleito. Com o auxílio de um Gibi!

Realmente otima iniciativa a dele, Qual o tempo que você dedica de seu dia ao quadrinho de forma geral?

Outro dia produzi uma tira do Prevenildo sobre gripe suína e levei 4 horas para fazer. Mas não tenho tido tempo para projetos autorais de porte. Claro, o dilema é que o quadrinho autoral não é pago imediatamente, é preciso ter não só o tempo, mas o dinheiro para produzir algo. Do contrário você não consegue pagar suas contas e aí fica muito difícil. Se eu estivesse agora produzindo uma cartilha o numero de horas seriam maiores, com certeza. Por isso faço várias coisas, quadrinhos, ilustração, mascotes, caricatura etc…

Como sua família vê seu trabalho? Já sofreu algum preconceito por ser quadrinista?

Digamos que eu dei uma sorte danada – é que sorte não existe certo… – e tive na minha família uma ausência total de críticas á minha opção profissional e muitas sugestões e até influências como irmãos mais velhos fãs de quadrinhos que podiam comprar gibis bons de verdade que eu podia pegar emprestado para eu poder beber na fonte.
Curiosamente meus brothers nunca gostaram de super-heróis, então eu lia mais Disney, Maurício de Souza, Mortadelo e Salaminho, Tintim, Asterix, Spirit, O Gibi Semanal que saía pela Rio Gráfica, O Fradim do Henfil

Como ilustrador qual foi o momento mais feliz até hoje para você?

Eu não classificaria como Feliz (porque nunca ganhei um prêmio nenhuma glória estampada em jornal, etc), mas como um caso curioso e memorável:

Eu ilustrava para uma revista que o articulista era uma pessoa da área de Direito, e ele por ser importante no veículo tinha um bom numero de páginas, e como nem sempre ele escrevia para encher as páginas todas o diagramador jogava 6, 8 ilustrações espalhadas na matéria. Seria maravilhoso se o jurista não escrevesse usando termos técnicos de direito, citações em latim, etc. Eu recebia o texto, pegava um dicionário e dissecava o texto até entender do que se tratava. É que eu sou um ilustrador interpretativo que só ilustra quando compreende.

Pois bem, o texto desse articulista era realmente muito puxado e beirava o inacreditável. Mas eu dissecava e ilustrava, usava as metáforas mais variadas para expressar o sentido do texto. Por que a idéia em si era simples, complicada era a forma como era escrita.

Um dia cheguei lá na redação desse periódico e não vi ninguém, e perguntei a um rapaz que lá estava para onde havia ido à redação toda.
– Foram todos demitidos! – me respondeu.
– E o editor? – perguntei
Foi demitido também
Suponho então que eu fui demitido também, certo?perguntei
Não, Tiburcio, você não foi demitido.

– Porque?

E aí o menino me contou que a matéria do tal jurista tinha sido publicada com erros inimagináveis, donde se concluiu que ninguém havia lido o texto. A diretoria decidiu demitir todo mundo. O único que havia lido (pelo menos na lauda) era eu que podia provar pelas ilustrações que traduziam o sentido da matéria. Por isso fui poupado. 🙂

(risos) Essa foi boa! Em sua “caminhada quadrinistica” quais parceiros de Hq ou projetos te deixaram mais que satisfeito com o resultado e por que?

O Ota, o André Diniz e a Cláudia Manhães. O Ota por que até hoje foi o Editor mais honesto que conheci; o menos “enrolador”, o que me deu mais chances nesse universo de quadrinhos. Um sujeito assim, que quando soube que eu estava com aluguel atrasado deu um pulo e falou “Não, você não pode ficar assim” e foi no arquivo e me deu três matérias para eu ilustrar e pagar meu aluguel.  Também porque impediu muitas vezes de eu publicar material ruim que poderia prejudicar a mim ou á revista. Um editor consciente.

O André porque é um poço de paciência, e me propiciou desenhar o Ponha-se na Rua que me propiciou o maior direito autoral que já recebi até hoje. Insiramos aí também o Franco que editou o Gibi.
A Cláudia Manhães é jornalista e responsável pela inserção de uma tirinha institucional – O Prevenildo – que vai fazer uns 10 anos de publicação ininterrupta. Uma editora que preza quadrinhos e os sabe usar nos seus impressos. Editores com essa mentalidade é que ajudam o quadrinho nacional a sobreviver pois dão suporte aos desenhistas na forma de trabalho, suporte que o computador retirou de grande parcela dos ilustradores de antigamente.

Em cima dessas suas experiências, que dica você deixa na hora que se procura um parceiro na produção de uma HQ?

Esse tipo de parceria tem começo meio e fim. E não recomendo que se escolha pela amizade, mas pelo estilo de linguagem, pela afinidade de estilo. Se perde amigo por causa de roteiro inadequado, as pessoas são muito sensíveis a criticas e melhor saber de antemão que espécie de história se vai desenhar ou que espécie de desenho vai ilustrar seu roteiro.

HQ assim de parceria é igual apartamento alugado, alugou esquece. Ta pronto e fim. E não adianta ficar se remoendo, pensando que podia ficar melhor, etc. Muitas vezes aquilo que consideramos fraquinho, as pessoas podem achar genial. E aí é que o artista vê a força do conjunto, que nem sempre conseguimos vislumbrar na hora da concepção.

Esse espaço é seu deixe seu recado aos leitores do Zine Brasil:


Leitores do Zine Brasil, o quadrinho nacional para crescer e sobreviver precisa de diversificação e qualidade. E o Brasil tem desenhistas e roteiristas excelentes. Nós podemos fazer do quadrinho uma forma de mídia comunicativa, podemos fazê-lo comentando, sugerindo, blogando, publicando e para os que podem, comprando em banca e livraria os quadrinhos nacionais. Sua cidade tem jornal? Cobre do jornal uma página de quadrinhos, escreva! Os editores publicam o que os leitores querem ler. Manifestem-se a favor do nosso quadrinho e verão como a coisa muda para melhor.

E quadrinistas, deixem de picuiinha! Quadrinho não é pra quem gosta de reclamar não. Vão á luta. Montem seus blogs, façam a sua parte, mas sem esperar resultados astronômicos em semanas, isso raramente acontece. O artista só se faz em muitos anos de trabalho contínuo e outros só aparecem depois de maduros. E façam um blog com seu material, não escondam na gaveta. A gaveta enterra grandes talentos no Brasil.

Tiburcio, novamente eu agradeço a oportunidade de te entrevistar e de conhecer mais de você e de seu trabalho, espero que outras oportunidades como essa aconteça logo em breve, sucesso com os projetos!

Obrigado Michelle, sucesso ao Zine Brasil também!

14 comentários sobre “Entrevista Exclusiva: Tiburcio

  1. Parabéns pela entrevista, Michelle! Trabalho com o Tiburcio há 12 anos, e conheço muito bem o traço e a competência desse maravilhoso profissional. Aproveito para agradecer a ele, em especial, pelos comentários carinhosos a meu respeito. Desejo ainda mais sucesso a vocês dois.

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    • Olá Cláudia, eu que lhe parabenizo, mesmo sem conhecer, fico feliz em saber de suas qualidades pelo Tiburcio, desejo que esta sua parceria com ele perdure ainda por muitos anos, pois os dois merecem! Fico muito contente com sua visita ao Zine Brasil! Abraço grande! 😀

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  2. Muito boa a entrevista e realmente reflete a personalidade do Tiburcio. A Michelle também está certa quando diz que pessoalmente o Tiburcio é uma ótima pessoa. Assino embaixo.
    Abraços do Nico

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    • Olá Nico! Que prazer contar com sua visita aqui no Zine Brasil, parabéns pelo reconhecimento merecido de seu trabalho viu?
      ESpero que possamos conversar mais em breve! Abração! 😀

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  3. Muito boa a entrevista. Muito boa.

    Todas as pessoas que desenham precisariam ler este texto. É um ótimo incentivo para começar (ou continuar) a carreira. Pra quem não desenha é ótimo também, hehehe. Me incentivou a pensar em escrever para o formato gibi, também.

    Parabéns ao entrevistado e à entrevistadora. 😀

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    • Realmente as dicas do Tiburcio são Inspiradoras André, obrigada pelos elogios, estarei visitando teu blog para conhecer mais do teu trabalhos e as novidades postadas nele! Se realmente escrever para gibi, não deixe de avisar 😉

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